pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Fernando Haddad amplia vantagem em São Paulo.
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sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Editorial: Fernando Haddad amplia vantagem em São Paulo.



Em São Paulo, o jogo da disputa presidencial está bastante equilibrado entre Jair Bolsonaro(PL) e Luiz Inácio Lula da Silva(PT). Ambos estão tecnicamente empatados no maior colégio eleitoral do país. Naquela quadra, historicamente, existe um eleitorado refratário ao Partido dos Trabalhadores, assim como um eleitorado fiel ao tucanato. Há décadas São Paulo tornou-se o ninho mais emplumado dos tucanos, daí se entender a recuperação dos índices de intenção de voto de Rodrigo Garcia(PSDB-SP) nas últimas pesquisas. A série histórica das pesquisas realizadas por alguns institutos confirmam este fato, embora, nesta última, do Datafolha, ele não demonstre o mesmo desempenho. 

Talvez como reflexo da polarização que ocorre no plano da disputa presidencial, vem se desenhando, no Estado, um afunilamento entre dois candidatos, um apoiado pelo presidente Bolsonaro(PL), Freitas, e outro apoiado por Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Haddad(PT-SP). O PT nunca esteve tão bem numa disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. Fernando Haddad saiu na frente e todas as hipóteses era de que ele não reunisse fôlego na reta final da disputa, em razão do eleitorado antipetista. Ele ainda ostenta a maior rejeição entre os concorrentes: 30%. A rigor, a campanha está apenas no seu começo, não sendo prudente se falar em "reta final". 

Ainda é muito cedo para se tirar conclusões definitvas apenas com uma pesquisa, mas, a rigor, pelo menos por essa última Datafolha, Haddad, na realidade, demonstra não apenas fôlego, mas um pique de estabilidade, ampliando sua vantagem sobre os adversários na disputa. Se reunirá condições de manter tal performance até o dia 02 de outubro é uma outra discussão. Caso mantenha tal desempenho, Fernando Haddad poderá tornar-se uma peça-chave de Lula no maior colégio eleitoral do país, onde o morubixaba petista, como disse antes, enfrenta dificuldades. 

Fernando Haddad              38%

Tarcísio de Freitas          16%

Rodrigo Garcia               11% 

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