Uma eventual vitória de Marília provocaria um tsuname nessa estrutura de poder, construída durante anos no Estado, por esse grupo político. Assim, todas as baterias estarão apontadas para atingir a candidata do Solidariedade e, nós aqui da província pernambucana, já sabemos o que isso pode significar: Prenúncios preocupantes sobre o "debate político propositivo" que deverá ser travado nas eleições de outubro. Nas eleições passadas, para a Prefeitura da Cidade do Recife, já tivemos uma pequena amostra do que poderá vir por aí, com farto material apócrifo produzidos pelo chamado gabinete da sacanagem, que funciona nos moldes do gabinete do ódio, disseminando fake news com injúria, calúnias e difamações sobre os adversários.
Um dos mais atingidos, inclusive, foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT), que hoje se encontra, por uma ironia do destino - ou seria conveniências políticas de ocasião - alinhado com esse grupo. Jogaram com todas as armas para não permitir que a candidata Marília pudesse ser bem-sucedida no segundo turno daquelas eleições. Aliás, o assédio contra a candidata vem de longas datas, desde suas indisposições com atores políticos do cenário pernambucano, quando a cidade amanhecia com cartazes com ilações à sua honra.
Com couraça e resiliência testada ao longo de sua vida pública - quase sempre exposta a tais intempéries de natureza nada republicanas - a assesoria da candidata informa que, desta vez, enfrentará a disputa consoante as circunstâncias políticas determinarem, ou seja, já se prepararam para o que poderá vir por aí. Uma pena que o bom debate político no país tenha caído a tais níveis nos últimos anos. Aliás, a rigor, diante desses "padrões" de disputas políticas, o debate fica suprimido. No Recife, nas eleições passadas, a partir de um determinado momento, a campanha desceu aos níveis de baixarias e guerra jurídica, não permiitindo ao eleitor fazer suas escolhas sobre o melhor nome para conduzir os destinos da pólis.
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